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23 JUL Saiba como serão as Olimpíadas Tóquio 2020 em meio à pandemia de Covid-19

Saiba como serão as Olimpíadas Tóquio 2020 em meio à pandemia de Covid-19


A cerimônia de abertura das Olimpíadas 2020 do Japão será no dia 23 de julho em um contexto jamais imaginado. A mais esperada cerimônia mundial esportiva não terá público e acontece em meio ao estado de emergência em Tóquio, decretado pelo governo do Japão para minimizar os riscos de transmissão de Covid-19. 

E essas são apenas algumas das mudanças previstas para os jogos olímpicos, que deveriam ter ocorrido em 2020, mas foram adiados por causa da pandemia. Se você ama esportes e aguarda ansiosamente pelas Olimpíadas, vem com a gente! Vamos contar as curiosidades e as mudanças adotadas para realização deste grande evento. 

Como o Japão se preparou para as Olimpíadas?

Os Jogos Olímpicos estão programados para acontecer em Tóquio entre 23 de julho e 8 de agosto. Os Jogos Paralímpicos acontecem entre 24 de agosto e 5 de setembro. Por isso, o governo japonês decretou estado de emergência na capital japonesa de 12 de julho a 22 de agosto. E não é só isso: pela primeira vez, os jogos ocorrerão sem público e as opções de lazer estarão reduzidas: bares e restaurantes, por exemplo, não podem servir bebidas alcoólicas e devem fechar até as 20 horas.

Como os atletas estão sendo recebidos em Tóquio?

Antes de embarcar, todos os atletas que competirão nas Olimpíadas de Tóquio 2021 devem apresentar teste negativo para Covid-19. Ao chegar ao Japão, eles são novamente testados, uma rotina que deve se estender por todos os dias dos jogos. Mesmo assim, até 21 de julho, pelo menos 67 casos de Covid-19 foram confirmados entre pessoas envolvidas com os jogos, conforme informações da agência Reuters.

Apenas atletas, comissão técnica e equipe organizadora estarão nas arenas e instalações de competição. A organização ainda planejou que os atletas sejam submetidos à testagem constante, restrição de deslocamento pela cidade, necessidade de distanciamento social e utilização obrigatória de máscaras – com exceção durante as competições.

O público não precisa nem esperar a festa das delegações durante o transporte para o local das competições. Isso porque eles serão transportados em pequenos grupos para evitar aglomeração.

Os organizadores também estão estimulando que os atletas façam as refeições sozinhos nos alojamentos. Nos refeitórios, divisórias plásticas tentam minimizar os contato entre os competidores, que são incentivados a abusar do álcool em gel. 

Até o pódio será diferente. Não haverá mais a tradicional entrega de medalhas aos vencedores. Os próprios atletas terão que pegar as medalhas e colocar no peito. Se alguém tiver um teste confirmado para a covid-19, será isolado e não poderá competir. O não cumprimento dos protocolos poderá levar à exclusão dos Jogos Olímpicos e até à deportação do Japão.

Informações históricas

Essa não foi a primeira vez que a capital Tóquio lidou com incertezas quanto à realização dos Jogos Olímpicos. Em 1940, a Olimpíada de Tóquio foi transferida para Helsinque, na Finlândia, por causa da instabilidade causada pela Segunda Guerra Mundial. Aquela seria a primeira vez que o judô seria disputado como esporte olímpico, mas os jogos acabaram não aconteceram por causa da Guerra. 

Em 2020, oito décadas depois, os jogos foram adiados por um ano e realizam-se em 2021, em um clima de insegurança por causa da pandemia de Covid-19. Nesta edição, as novas modalidades são skate, surfe, escalada esportiva, caratê e beisebol/softball . 

Apesar de ocorrer em 2021, os jogos continuaram sendo oficialmente chamados de Tóquio 2020, já que cada ciclo olímpico, que são as Olimpíadas, dura quatro anos. 

Curiosidades sobre as Olimpíadas do Japão

Nesta edição, haverá 206 países representados em 33 modalidades. Serão 11.090 atletas participantes, sendo 48,5% mulheres e 51,5% homens.

A delegação brasileira tem 301 atletas que disputarão 35 modalidades. Entre eles, são 31 medalhistas olímpicos, 18 campeões olímpicos e 174 atletas estreantes na competição. A skatista Rayssa Leal, de apenas 13 anos,  é a mais jovem atleta a representar o País na competição.

Fontes de informação: BBC, Agência Brasil e Olimpíada Todo Dia