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Você já imaginou participar de uma escuderia de Fórmula 1, criar toda a campanha da equipe, desenvolver e construir um carro de corrida e ainda participar de campeonatos no Brasil e no mundo? Isso é possível no programa Fórmula 1 na Escola, um projeto internacional desenvolvido com alunos do Ensino Médio do Curso e Colégio Sigma, em Londrina. 

Sob orientação do professor Leandro Bento, uma equipe de alunos se reúne semanalmente para levar adiante o sonho de competir com outras escuderias estudantis. E o trabalho não é simples: além de desenvolver o carro, eles se dividiram em equipes que respondem pelo marketing, pelo departamento financeiro, por todo o design e ainda precisam apresentar um projeto social vinculado ao trabalho, como uma verdadeira empresa.

Por isso, os alunos participantes possuem habilidades e interesses diferentes. A ideia é que haja uma soma de características potencializada pelo trabalho em equipe, como também acontece no mercado de trabalho. 

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Da Inglaterra para o Sigma 

O programa Fórmula 1 nas Escolas foi criado na Inglaterra com o objetivo de divulgar a Fórmula 1 entre os jovens e hoje está presente em 42 países. O programa visa ampliar as percepções da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, proporcionando experiências em carreiras em engenharia, F1, ciência, marketing e tecnologia. 

O professor Leandro explica que a equipe precisa se envolver em todas as fases do projeto, como a modelagem do carro, a pesquisa dos materiais, prospecção de patrocínio, confecção da marca e ações de marketing, como uma equipe profissional de Fórmula 1. Com base no trabalho, elaboram um portfólio que será avaliado pelos jurados de acordo com parâmetros pré-estabelecidos. E o carro desenvolvido, claro, vai competir com outras equipes na psita. 

Trabalhar em equipe: um grande aprendizado 

Na escuderia do Sigma, Yasmin Ribeiro, do segundo ano do Ensino Médio, é responsável pelo marketing e pelo design. “Fizemos toda a identidade visual, mas a habilidade mais importante que desenvolvi foi trabalhar em equipe e lidar com divergências”, conta ela, que trabalha em parceria com Gabrielle Rossi. “Gosto muito de design e estou aprendendo a trabalhar em grupo e com foco no público”, afirma Gabrielle. 

Gustavo Henrique Zanuto está se dedicando à construção do carro de corrida e revela que a experiência tem sido bem enriquecedora. “Estamos estudando sobre carros de Fórmula 1 e aprofundando questões técnicas”, destaca. Ele tem como colega de equipe Isabelle Queiroz, uma fã de Fórmula 1 que aprendeu a gostar do esporte com o pai. “Além de me aprofundar nas questões técnicas, estou desenvolvendo minhas habilidades em comunicação”, antecipa a  estudante.

A preocupação com questões sociais incentivou Abner Nathan Gonçalves Ramos a assumir a direção de projetos sociais. “A experiência é bem parecida com o que vamos encontrar no mercado de trabalho, pois enfrentamos obstáculos e desafios que nos tornam mais resilientes”, afirma ele, que tem como colega de equipe Vitor da Silva Gonçalves. “Estamos estudando os pontos de vulnerabilidade de Londrina para definir nosso projeto. Tenho forte ligação com a música e a poesia e gostaria muito de levar arte a mais crianças por meio do programa”, planeja Vitor.   

Stefany Lorraine Dias da Silva responde pelo financeiro e tem uma missão árdua pela frente:  coordenar a arrecadação dos recursos para pôr o projeto em prática. “Estamos aprendendo sobre gestão de empresas e como trabalhar em grupo focando no resultado final”, revela.

Olimpíadas

Além do projeto Fórmula 1 nas Escolas, os alunos do Ensino Médio do Sigma participam, com o professor Leandro, de um treinamento para olimpíadas de conhecimento. Semanalmente, eles praticam para as provas em um programa que contempla o entendimento de cada olimpíada, o tipo de questões cobradas e ainda tem a possibilidade de estudar temas que não são contemplados na sala de aula.