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Não fui para a segunda fase da UEL, e agora?
É normal e comum bater aquela tristeza e frustração no aluno do Ensino Médio ou do Pré-Vestibular que não viu seu nome na lista dos convocados para a 2ª fase do vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Mas nem tudo está perdido, como lembra Marli Carrion, da equipe pedagógica do Colégio Sigma em Londrina.
“Infelizmente amadurecemos e crescemos através dessas frustrações, principalmente quando conseguimos verificar e pontuar nossas dificuldades”, destaca ela. Saiu o resultado e não passou? Marli recomenda fazer algumas análises: o que errou, quanto errou, evoluiu em relação à outra prova e o que precisa rever para realizar outras provas de vestibulares como UEM e UEPG? “O Sigma segue com as aulas até começo de dezembro, com revisões para esses vestibulares e também para a segunda fase da UEL. Tem que continuar participando, estudando, fazendo exercícios”, afirma a coordenadora pedagógica, frisando que essa rotina deve ser seguida mesmo que o aluno não vá fazer mais vestibulares esse ano. “O aluno vendo e verificando suas dificuldades, já estará à frente de outros vestibulandos no próximo ano”, garante.
Ela diz que é normal bater o desânimo em quem não passou. “Bate mesmo aquele baixo astral e vontade de desistir. Mas, é através dos erros e das dificuldades que eles vão crescer e, com certeza, tornar-se melhor”, analisa. Marli ressalta que é muito importante continuar estudando mesmo que não tenha ido para a segunda fase da UEL porque ainda existem outras possibilidades.
Ela chama a atenção para o Enem, cuja nota poderá ser aproveitada para o acesso a universidades públicas e privadas de todo o País. O resultado do Enem sai em janeiro, mas ainda não tem data definida. “Com essa nota, por meio do Sisu, o aluno poderá conseguir vagas nas melhores instituições de ensino do Brasil”, destaca. O Prouni é outro programa que abre portas para os alunos de escolas públicas ingressarem em universidades particulares. E na metade do ano, ressalta Marli, ainda tem a segunda edição do Sisu e do Prouni. “Os alunos que fizeram o Enem também poderão tentar alguma vaga remanescente na própria UEL”.
O importante, ressalta Marli, é perceber que não é em vão o estudo. Se o vestibulando avaliar, por exemplo, que o que atrapalhou seu desempenho na prova do vestibular foi a ansiedade, então as estratégias para solucionar a situação serão outras. “Podemos encaminhá-lo para uma avaliação com psicólogo para que essa questão seja trabalhada desde agora e não fique para última hora, para um mês antes do vestibular apenas”, observa a coordenadora pedagógica.
Ressalta, também, a importância de aproveitar tudo o que o colégio oferece do começo até o final do ano, como: simulados, plantões interdisciplinares, a prática de questões discursivas, monitorias, entre outras ações. E, claro, não desistir dos seus objetivos, dos seus sonhos!