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Habilidades emocionais: por que elas são importantes na hora de escolher a profissão?
Para muitos estudantes esse é o momento de escolher a profissão. Chegou a hora de fazer a inscrição para o vestibular. É comum bater aquela ansiedade e nervosismo, afinal trata-se de uma decisão muito importante e por isso precisa ser definida com muito carinho e cuidado. Um dos primeiros passos é o autoconhecimento e saber quais habilidades emocionais o mercado tem exigido dos profissionais da área em que você pretende seguir carreira. “O aluno precisa entender o que deseja fazer, realizar, conquistar”, destaca a psicóloga Emirêne Tavares de Lima, que ministra a orientação profissional dos alunos do Ensino Médio do Colégio Sigma.
Emirêne foi a convidada que abriu o Circuito de Profissões Sigma, que promoverá até o dia 09 de outubro uma série de lives pelo Instagram do colégio com profissionais de diferentes áreas, que compartilharão com o público suas experiências profissionais e também da época em que eram estudantes universitários. O objetivo é ajudar os estudantes a decidirem para qual faculdade vão se inscrever no vestibular.
E para esses alunos que estão no momento de decidir a profissão, Emirene sugere que comecem avaliando quais são suas soft skills ou habilidades emocionais. A psicóloga destaca que conhecer quais são as próprias competências pode contribuir para uma decisão mais assertiva. É preciso fazer um link dessas habilidades com a carreira pretendida, lembra ela. É um quebra-cabeça. Mas a partir disso é possível entender, por exemplo, quais são os pontos fortes e os que ainda precisam ser desenvolvidos para ser um bom profissional na área escolhida.
Conhece quais são as habilidades socioemocionais mais exigidas pelo mercado atualmente? Emirene pontuou algumas:
- Comunicação
- Saber lidar com adversidades
- Proatividade
- Saber lidar com imprevistos
- Gestão do tempo
- Trabalho em equipe
- Flexibilidade
- Autoconfiança
- Saber lidar com críticas
- Capacidade de liderar
Segundo a psicóloga é preciso fazer uma investigação para saber quais habilidades são mais evidentes na própria pessoa ao mesmo tempo em que pesquisa quais dessas competências são fundamentais para atuar na profissão que escolheu. Se o estudante observar que não tem algumas das habilidades mais importantes, é preciso desenvolvê-las. O melhor caminho é sociabilizando, convivendo com outras pessoas em família, na escola e outros ambientes. Existem algumas técnicas que ajudam também, mas, segundo Emirene, esse convívio social é fundamental.
O ponto principal para quem está nesse caminho de decidir qual profissão seguir, ressalta a orientadora profissional, é promover o autoconhecimento. “Saber o que se quer para a vida, quais são seus desejos e quais são seus valores é o início de tudo. Com esse conhecimento vai ser possível olhar para a profissão que se deseja, se ver nela ou escolher outro caminho”.