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08 SET Vai fazer Vestibular da UEL? Dicas para estudar a história de Londrina

Vai fazer Vestibular da UEL? Dicas para estudar a história de Londrina


A história de Londrina é um tema frequentemente abordado no vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Em celebração aos 90 anos da cidade, o Colégio Sigma realizou o evento "Londrina 90 anos - Rumo a 1 Milhão de Habitantes”, que reuniu alunos, professores, pais e convidados no Espaço Villa Rica. 

Com a presença do Prof. Mauricio Arruda Mendonça, escritor e doutor em Estudos Literários pela UEL, houve um debate sobre o desenvolvimento de Londrina ao longo desses 90 anos, com participação dos professores e apresentação de trabalhos dos alunos do ensino médio do Colégio Sigma sobre o tema. 

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É claro que a gente está pensando na sua performance na prova da UEL! Por isso, fizemos um resumo do evento para apoiar os seus estudos. Confira!

Colonização multiétnica

 Londrina teve sua colonização planejada pela Companhia de Terras Norte do Paraná, que fez propagandas ao redor do mundo para atrair imigrantes. Como resultado, tornou-se uma cidade marcada pela diversidade, com a presença de pelo menos 31 etnias nos povos que  a formaram. Essa diversidade ajudou a moldar o “jeito de ser” londrinense, com diferentes povos unidos pela necessidade de sobrevivência e prosperidade na nova terra.

Um dos aspectos únicos de Londrina é seu traçado urbano planejado, em formato de xadrez, que reflete a modernidade de sua criação. Além disso, a divisão de terras em pequenos lotes agrícolas foi essencial para promover a agricultura familiar, um diferencial em relação a outras cidades da época. 

Outro ponto interessante destacado pelo professor Maurício é a chamada “civilização do palmito”, já que o palmito Juçara, abundante na região, foi amplamente utilizado para alimentação e construção, aproveitando o conhecimento indígena. Esse dado desmistifica a ideia de que não havia presença indígena na região, quando na verdade, houve um despovoamento devido à ação dos bandeirantes e missões jesuíticas.

Na década de 1930, o objetivo inicial da colonização era plantar algodão, mas a exploração de madeiras nobres ganhou destaque. O desmatamento promovido por Lord Lovat - que era um especialista em florestas - resultou na retirada de milhões de metros cúbicos de madeira. Até hoje não se sabe exatamente o destino dessa riqueza, que pode ter sido enviada à Inglaterra.

Londrina: cidade planejada

Chama atenção o fato de que Londrina, como cidade planejada e multiétnica, se desenvolveu rapidamente. Nos anos 1940, a infraestrutura urbana começou a se expandir, com a pavimentação de ruas com o tradicional paralelepípedo, construção de prédios públicos como a cadeia pública e a catedral e instalação de sistemas de água. 

O investimento em educação e cultura foi destaque nos anos 1950, quando as famílias enriqueceram e passaram a enviar seus filhos para estudar fora. Londrina também é referência na arquitetura modernista, com projetos dos arquitetos Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, como o Museu de Arte, o edifício Autolon, a Casa da Criança (atualmente Biblioteca Infantil)  e o Cine Teatro Ouro Verde.

A medicina teve um papel fundamental no fomento à cultura em Londrina. Foi o primeiro curso universitário da cidade e abriu caminho para a fundação da Universidade Estadual de Londrina em 1970, sob a liderança do médico Ascêncio Garcia. Isso consolidou Londrina como um polo de ensino e pesquisa.

Ciclo do Café e geada negra

Na economia, o ciclo do café foi determinante para o crescimento da cidade entre as décadas de 1930 e 1970, quando Londrina se tornou um dos principais produtores de café do Brasil. A terra roxa e o clima favorável impulsionaram a expansão das lavouras, atraindo migrantes e fortalecendo a economia. 

Contudo, a geada negra de 1975 devastou as plantações, provocando uma transformação econômica profunda. Com o fim do ciclo do café, muitos trabalhadores rurais migraram para a cidade em busca de novas oportunidades, gerando um êxodo rural que contribuiu para a criação de bairros como os Cinco Conjuntos, que abrigam essas famílias.

Após a geada, Londrina se reinventou como um importante centro de serviços, destacando-se pelo crescimento de universidades como a UEL, pela sua excelência na área médica e pelo fortalecimento da construção civil. Além disso, a agricultura foi diversificada, com a soja emergindo como uma commodity importante para a economia regional.

Nos últimos anos, Londrina vem ganhando destaque também na área de tecnologia, com um ecossistema de startups e inovação crescendo rapidamente. O futuro da cidade é promissor, com perspectivas de continuar se expandindo nas áreas de tecnologia, educação e agronegócio.

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